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Foto do escritorDra. Michelle Ramos

Epilepsia: o que é, sintomas, causas e tratamento

Crise Epiléptica é um distúrbio neurológico bastante comum, definido como o episódio transitório de sinais e/ou sintomas decorrentes de atividade neuronal síncrona ou intensa no cérebro. Esses sinais ou sintomas incluem eventos anormais súbitos e transitórios, como alterações da consciência, ou eventos motores, sensitivo e/ou sensorial, autônomos ou psíquicos involuntários percebidos pelo paciente ou por um observador.


Epilepsia é a tendência persistente do cérebro para gerar crises epilépticas recorrentes.


Neste artigo, vou falar mais sobre o que é, quais são os sintomas, causas e tratamento para a epilepsia. Continue a leitura e confira!



O que é epilepsia?

Consagradamente, epilepsia é definida pela ocorrência de crises epilépticas não provocadas(intoxicação por drogas, infecções, febre alta entre outros…) por um intervalo de 24 horas.


De forma geral, existem dois tipos de crise epilépticas : crise focal e a crise generalizada. Na crise focal a emissão incorreta de sinais ocorre em apenas uma parte do cérebro, enquanto a epilepsia generalizada afeta todo o órgão.


As crises epilépticas podem se manifestar de forma variadas, como vou detalhar a seguir.



Sintomas

As principais manifestações podem ser divididas em focais e generalizadas e dentro destas subdivididas.


  • Crises Focais

    • Parcial simples: O paciente mantém a consciência, mas podem apresentar componentes motores e autonômicos, como por exemplo o movimento ritmado de um braço.

    • Parciais complexas : O paciente mantém a consciência, mas podem apresentar componentes motores e autonômicos, como por exemplo o movimento ritmado de um braço ou de apenas um lado do corpo.

    • Parciais simples ou complexas evoluindo para crises secundárimente generalizada: São crises que iniciam de um lado do corpo , evolui para o outro lado generalizando com as mais conhecidas crises tônicas, clônicas ou tônico clônicas.

  • Crises Generalizada

    • Tônico-clônicas generalizadas : são as típicas convulsões em que o paciente muitas vezes cai ao solo inconsciente e apresenta movimentos bilaterais, primeiro uma contração tônica seguidas a contrações clônicas (que são descritas muitas vezes como o paciente se debatendo )

    • Crise de Ausência : São os famosos apagões em que o paciente perde a consciência acompanhado por eventos motores muito discretos como uns "puxões da boca”, piscamentos, movimentos repetitivos com a mão. Os eventos podem durar de 10 a 30 segundos muitas vezes durante o dia.

    • Mioclônicas : são contrações súbitas , breves que lembram a choques

    • Tônicas :ocorre de forma abrupta , há perda de consciência associada a um abalo mioclônico maciço bilateral seguido por contração tônica residual por 10 a 15 segundos, podendo persistir até 1 minuto.

    • Atônicas:caracterizada por perda do tônus muscular postural de forma súbita e pdem ser precedido por um ou mais movimentos mioclônicos.


Causas

As causas d e crises epilépticas são variadas e, em alguns casos, permanecem desconhecidas.


Lesões no cérebro (causadas por uma forte pancada na cabeça), infecções bacterianas como meningite, complicações no momento do parto e até mesmo tumores cerebrais estão entre as causas para as crises epiléticas.


A crise epiléptica pode ser uma condição médica por si só ou um sinal de alerta de que algo está errado no cérebro do paciente.


Por isso, é importante realizar o acompanhamento neurológico correto, para que as causas possam ser identificadas e o tratamento seja feito de forma adequada.


Tratamentos

Por meio de medicamentos antiepiléticos, é possível controlar as crises em 70% dos casos.


Para os pacientes que não reagem aos tratamentos convencionais, é preciso buscar os tratamentos alternativos. Em alguns casos , cuidadosamente selecionados, pode ser recomendada a intervenção cirúrgica.


Em todos os casos, o acompanhamento com um médico especialista é fundamental. Ele irá solicitar exames para elucidar as causas, acompanhar controle de crises e efeitos colaterais medicamentosos.


Muito Importante relatar que mais que resultados de exames complementares , o profissional deve considerar os relatos dos pacientes e de pessoas que presenciaram uma crise, para que o diagnóstico seja fechado corretamente - e o tratamento seja o mais personalizado possível.





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